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História - Fundação Pepolim

A 2 de Abril de 1981, com 79 anos, faleceu no Hospital de Ovar o antigo comerciante e grande benemérito Manuel Rodrigues Pepolim, que destinou todos os seus bens para a primeira Fundação ovarense - a Fundação Maria do Carmo e marido Manuel Rodrigues Pepolim.

Esta Fundação é uma instituição de âmbito regional, tendo por objectivo conceder a assistência julgada necessária a todas as pessoas carenciadas, moral, económica e fisicamente, da freguesia de Ovar, apoiar a infância e a juventude, economicamente carenciadas, da referida freguesia, com especial incidência na concessão de subsídios de estudo a alunos de todos os graus de ensino, e ajudar a promoção cultural do povo ovarense.

O benemérito Manuel Rodrigues Pepolim nasceu em Ovar a 3 de Agosto de 1901, filho de Manuel Rodrigues Pepolim, comerciante de fazendas, e de Aurora Martins, naturais de Ovar. Casou, em 1925, com Maria do Carmo Rodrigues Ferreira (falecida em 1961), filha de Francisco Maria Oliveira Valente e de Ana Rodrigues Ferreira.

No seu testamento, de 14 de Dezembro de 1972, nomeou Presidente da Fundação seu sobrinho, Mário Alberto Pepolim Tarujo e vogais o Dr. Avelino Valente de Oliveira Duarte e o Dr. Alberto Matos de Sousa Lamy, advogados da cidade de Ovar.

A Fundação que tinha sido constituída a 27 de Julho de 1973, no Cartório Notarial de Ovar, foi reconhecida, a 14 de Setembro de 1982, por despacho do Secretário de Estado da Segurança Social.

A primeira reunião da direcção e do Conselho Consultivo da Fundação teve lugar a 24 de Fevereiro de 1983; em Abril de 1984 iniciou a sua actividade na freguesia de Ovar; e, por despacho de 2 de Maio de 1985, foi aprovada a alteração dos seus Estatutos.

Na promoção cultural do povo de Ovar, a Fundação Pepolim, com sede na Rua Elias Garcia, nº 109, levou a cabo espectáculos para crianças (grupo de teatro Pé de Vento, do Porto, em 1984, 1985 e 1987), exposições de pintura (Retrospectiva de Beatriz Campos, em 1985, no Salão Nobre da Camâra Munipal, de com a colaboração desta; Escripinturas Ainda, de Emerenciano, no Salão Nobre, com a publicação do livro Emerenciano: Escripinturas Ainda, em 1986; e exposição de pintura e desenho de Victor Milheirão, em Junho de 1992); concertos (Música Medieval pelo conjunto La Batalha, Cantigas d'amigo, de Pedro Caldeira Cabral, em 1985, entre outros); editou livros, designamente, os Lusíadas Vareiros, do Dr. António Manarte e, com a colaboração da Câmara Municipal , realizou o 1º Prémio Municipal de Ovarcultura 89, cujos promotores foram os estudantes bolseiros da Fundação .

por Alberto Sousa Lamy

 

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